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O Personagem (continuação)

 

Ele tentou até o último minuto da monarquia,  articular com os líderes republicanos um acordo  para manter o império.

Quando servia no Rio Grande do Sul, o Marechal  Deodoro disputou com Gaspar da Silveira  Martins os favores de uma lindíssima gaúcha, e perdeu a parada. Por isso nutria um ódio de morte por Silveira Martins. E, só se dispôs a assinar o Decreto Nº 1 que implantava a República, na tarde de 15 de novembro, quando Benjamin Constant Botelho de Magalhães lhe segredou (mentirosamente) que Dom Pedro II ia nomear Silveira Martins como Primeiro-Ministro, em substituição ao Visconde de Ouro Preto.

Foi deputado e ministro (do império) e líder da Revolta Federalista. Foi ele que durante a Revolução Federalista gaúcha, comprou armas em Montevidéu (onde se encontrava exilado desde a proclamação da república), para municiar grupos militares revoltosos.

Quando era ministro, ele permitiu que se vendessem frações dos bilhetes de loterias (os chamados "pedaços" dos bilhetes), os mais velhos, devem se lembrar que essas frações de bilhetes se apelidaram de "gasparinhos", isso devido ao seu nome: Gaspar Silveira Martins.